terça-feira, 11 de outubro de 2011

O cepticismo de um ocidental ou A Super Bock patrocina a revolução

Mas imaginemos agora que a massa crítica ocidental conseguia inventar um simétrico evidente e atractivo para oferecer aos indignados e à população em geral. Conseguiria reunir “amigos” ou “gostos” suficientes no Facebook? Seria possível verter para linguagem de sms (a que a malta entende) o conceito pelo qual se faria a luta? E, mais importante, estaria a juventude ocidental disposta a ocupar praças em números convincentes e pelo período necessário — se nenhuma marca de cerveja ou de whisky patrocinasse a ocupação?
Caso haja uma primavera ocidental, aqui ela será necessariamente patrocinada pela Super Bock. Mas no final terão de ser os egípcios (ou outros imigrantes) a limpar os vidros e os copos de plástico das praças.